domingo, agosto 26, 2007

Fechado para férias

Amigos(as),

Comunico que vou de férias, numa road trip á procura do sol, de descanso e pouco mais...
Qualquer coisa, escrevam...

Back in September....


quarta-feira, agosto 22, 2007

O tempo sem sentido 2

Existem outros momentos no qual o tempo não tem sentido, corre normalmente sempre mais depressa do que o pretendido! :D

Mas o melhor é dizer a verdade, como exemplifica Paulo Praça, em "(Diz) A Verdade":

sexta-feira, agosto 17, 2007

o tempo sem sentido

A mim acontece frequentemente parar no tempo e ignorar o que se passa à minha volta...
são aqueles momentos em que não pensas em nada, ao mesmo tempo tudo te passa pela cabeça...
e a coisa que mais pode arreliar num momento desses é a pergunta: "em que é que estás a pensar?"...

Não há resposta, mas encontrei uma descrição engraçada:

(...) adormece-se cedo no fim do mundo.
Aproveito o momento para me sentar na proa a olhar o céu, a ouvir a selva. (...) - as estrelas aparecem com a nitidez flutuante de peixes num aquário. Fico ali quieto durante um tempo que não tem paralelo com as medidas que conhecemos para cadenciar esse mesmo tempo. Não importa as horas. É uma dimensão temporal de observação, escuta e introspecção. É um momento de serenidade galáctica.

Gonçalo Cadilhe - "Planisfério Pessoal"

eu concordo, especialmente com a serenidade galáctica...

e venham eles... os momentos de tempo sem sentido...

as coisas incertas

Ciao,

Por vezes acontecem coisa que tu não estás à espera e dás por ti a ver a tua vida a dar voltas e voltas...
Por vezes, basta seguir o impulso, largar as rédeas e deixar a vida fluir, flutuar, despido de medos e de culpas... e que tal, por ventura não complicar...
Porque como dizia um amigo num jantar, "por maior que seja a borrada em que estejas metido, eu estou lá contigo", não podes ter medo de arriscar...

Grazie...



quinta-feira, agosto 16, 2007

10º, chuva e 40 cm ...

Ontem foi um dia em grande!
Quando tudo o que previa era um feriado chato e sem fundamento, eis que me saiu o tiro pela culatra.
Começou com uma longa conversa com uma pessoa amiga, algo que não estava à espera e que me surpreendeu.
Depois de poucas horas de sono, uma viagem em vão até casa do meu companheiro de kayak... tive de andar a mandar pedras para a janela do quarto dele para o acordar, à quinta lá resultou, e sem partir nenhum vidro. O mar não parecia estar em modo de nos receber, a não ser que fosse para andar a beber muita água salgada, apanhamos um esfomeado de boleia e seguimos rumo ao Douro, paramos em Melres e colocamos os kayak's à água... chapinhamos durante cerca de 2 horas e acabamos o circo após uma grande chuvada e com ondulação no rio a parecer o mar em dia de brisa marítima Achei inacreditável como com um fetch tão pequeno, se formavam ondas de cerca de 40 cm (mini-ondas para os tipos do surf). Um saída estratégica num cais flutuante e toca a procurar alimento para a ténia do esfomeado (naquela altura estávamos todos esfomeados).
Um prego e um fino depois, partimos à procura da Black Pit, um geocache, que o esfomeado, tentava capturar pela segunda vez, após uma viagem de altos e baixos (a pé), decidimos enveredar pelo meio da vegetação (bastantes silvas -acho que ainda tenho uma enfiada no tornozelo esquerdo, mas felizmente não havia urtigas), deparamos com um sítio encantador, mas nada da cache, acabamos por desistir de procurar a cache, mas dentro de pouco tempo iremos lá para a 3ª e última tentativa do esfomeado... (agora até eu já vi as dicas do geocaching.com e já me lembro da árvore indicada)...
Seguimos viagem ao Poço Negro, vale a pena, o desgaste da suspensão da viatura, o caminho atribulado, mas o local é divinal... um poço envolto de pedra negra (o nome não deixa enganar muito), no meio de um vale quase esquecido da presença do Homem (não fosse o lixo deixado pelo caminho pelo verdadeiro Tuga - quando é que vamos ganhar todos consciência que devemos deixar as coisas mais limpas do que as que a encontramos?) e o sítio pareceria novidade como automóvel novo a sair do stand. O poço alimentado por uma pequena cascata, a qual escavou com a força da água, a pedra formando um local bastante ergonómico para uma sessão de hidromassagem, pena a água fria e o sol já não estar a incidir no vale, mas mesmo assim encantador... um local a revisitar...
Depois o regresso à viatura e descida até ao Douro, em que discutíamos se comíamos qualquer coisa ou íamos directos para casa devido ao avançar das horas e restantes compromissos do dia, até que somos invadidos por uma nuvem de fumo de frango de churrasco, digamos que ficamos todos rendidos à primeira sniffada... sentamos num daqueles bancos de madeira com mesa ao pé da nacional e lá marchou um pito de aviário e uma broa... roupa e cabelo a cheirar a churrasco e um cansaço inexplicável no resto do corpo...
Um jantar com amigos para ajudar a acabar o dia bem... e a expectativa de um dia ainda melhor a caminho...




segunda-feira, agosto 13, 2007

Cartuchadas

A queima do último cartucho, ou seja, fazer as últimas tentativas para conseguir um fim, são momentos marcantes de uma vida.

Com o findar do prazo para a entrega de um trabalho, projecto, e vendo que existem coisas para realizar, é normal, como bons tugas, queimar os últimos cartuchos, nalguns casos a limar arestas ao produto final, noutros a completar efectivamente o trabalho, nos últimos dias, envolvendo um esforço acima do normalmente dispendido para a realização da tarefa.

Resultado final, pessoalmente, quando vejo o trabalho do outro lado, sinto-me invariavelmente contente, mas se tiver de ter recorrido às cartuchadas, sinto-me também realizado, e sei que será esses momentos que irei recordar, bela tendência para recordar os maus momentos passados, certo? (Provavelmente já não me lembro de quando foi que tomei o melhor café no Porto (por acaso lembro), mas nunca me vou esquecer do incidente em que entornei café por mim abaixo, á um bom par de anos, na baixa.)

Poderão as cartuchadas ser boas? Talvez, na perspectiva de que te farão lembrar de tudo o que tens de fazer a tempo para a próxima vez, que sabes o que realmente é importante à última da hora, que sabes com quem podes contar para essas adversidades, etc. Não, porque roubam o teu tempo para outras coisas, especialmente para dormir…
Mas existem cartuchadas só na vida material? Não, pois claro. A vida sentimental está cheia delas, quantas vezes damos conta que após um esforço de nossa parte pessoal, está na hora de mudar e seguir para outros lados? Poderemos considerar os entre tantos gastos como cartuchadas, acho que sim. Quer dizer, encaro como que sim, depois que tive uma amiga que disse, “Gostei muito da tua carta, especialmente o facto de teres encarado como uma última cartuchada!” (naquele tempo, ainda não havia a disseminação que é o email e muito menos as sms’s, senão acho que tinha sido essa a expressão usada). Devo confessar que na altura não percebi muito bem o que se passava, porque nem sequer tinha pensado no facto de existirem cartuchadas a esse nível, e até fiquei um pouco desanimado ou melhor desiludido, porque os meus esforços teriam ido em vão. (Reparem que me lembro deste pormenor, pelo simples facto de ser uma cartuchada, não pelo stress traumático que me havia trazido á minha juventude um não de uma menina, o que só comprova a minha teoria anterior descrita das qualidades das cartuchadas como fomentadores de memórias de momentos mal passados.) (Depois disso essa pessoa tornou-se uma grande amiga, a sério, uma Amiga daquelas que sei que posso sempre contar! – “J” se leres isto ignora! :P )

Agora a minha dúvida é realmente saber, até que ponto é mensurável uma cartuchada na vida afectiva, no nível material é fácil, normalmente existe uma faixa de tempo que podes usar, ao chegar ao limite queimas os cartuchos para chegares ao fim com o teu objectivo cumprido. No entanto, na vida afectiva, a última cartuchada depende de cada pessoa e mesmo dos gestos que se tem com os outros e respectivas respostas, de um sentimento mais triste ou mesmo de uma má interpretação dos outros (erro de falta de comunicação). Penso que por podermos ter tantas variáveis ao barulho, que não é possível quantificar e qualificar as cartuchadas para este nível. Assim vou continuar a tentar aprender algo sobre isso, mas diz-me a experiência que estas coisas se aprendem com o tempo, esperemos que não seja tarde então.

ジェームス

Reecontro

Depois de uns dias em que ouvi falar de muita coisa, e nos quais evocaram a fonte de Juventude Eterna, um reequilíbrio com as energias e chakras, cheguei à conclusão que hoje por momentos me encontrei comigo...



Valeu bem por todos os momentos em que me sinto distante...

sábado, agosto 11, 2007

as coisas certas

Ciao,

Por vezes acontecem coisas ao longo dos nossos dias que fazem com tudo ganhe um sentido diferente.

Grazie!


o video de Paolo Nutini exemplifica isso:

sexta-feira, agosto 10, 2007

Duas Luas no dia 27 de Agosto

Aviso de última hora...
Transcrevo um email quer recebi e é da maior importância para quem achar piada ao facto...

"No próximo dia 27 de Agosto, o Planeta Marte será o mais brilhante no início da noite.
Parecerá tão grande quanto a Lua cheia. Isto acontecerá no dia 27 de Agosto quando o planeta Marte ficar a 34.65M milhas da Terra. Vê o céu no dia 27 de Agosto, 12.30am. Parecerá que a Terra tem 2  luas. A próxima vez que ele ficará tão perto da Terra será em 2287."

Eu vou ver se o tempo deixar, nem que tenha de andar à procura de sítio.
Mais emocionante que isto só mesmo um eclipse solar total, quem já o viveu no meio de um campo percebe o quão importante se torna o sol na nossa vida comum...

Abracix

quarta-feira, agosto 08, 2007

Gravedigger

Estava a ouvir música, quando tocou esta música, e acreditem que sempre que a ouço vem uma lágrima, se fosse Cesária Évora, diria "tenho uma lágrima no canto do olho", mas não sou e digo a verdade, esta música é linda e faz-me chorar! ;)

Now you should never have to watch
Your only children lowered in the ground
I mean you should never have to bury your own babies

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger


Para quem não conhece fica a melhor versão de todas, a acústica tocada live in Lisbon no passado dia 25 de Maio...



I was there!!! Foi o melhor concerto que assisti até hoje, e melhor que esse só quando for ver Dave Matthews ao Dragão, que num recinto aberto aquilo deve ficar com o som bem melhor!

terça-feira, agosto 07, 2007

Conto "Espece"

Por dias, existem momentos em que digo a mim mesmo, que deveria escrever qualquer coisa... aliás por isso criei o blog, para partilhar as minhas ideias com os outros, o título, descreve bem aquilo que pretende, é mesmo partilhar as coisas que ficam cá dentro e que não partilho com os outros ou por serem demasiado estúpidas, ou demasiado disparatadas, não fazem sentido serem ditas que não na blogosfera. Mas hoje superei-me, adiantei-me aos meus medos e pessimismos e tentei escrever um pseudo-conto, totalmente surreal e fora de qualquer contexto que possam imaginar...

O nome, vem de uma curta conversa com o Índio, acercas de coisas que fazem "espece" (ai esse termo tão sulista que adoro)...

Espero que gostem, eu posso afirmar que não gosto, como sempre quero algo mais, caio no erro de procurar algo mais perfeito e acabo por não me contentar com o que tenho, mas vou-me habituando a essa ideia.

Aqui fica:


Liguei-te…

Mas não me atendeste, ainda bem.

Durante os momentos em que o telefone do outro lado tocava, fazia filmes na minha cabeça para saber por ventura o que te poderia querer dizer, e porque motivo te ligava. Aparentemente, não havia nada a dizer, um "Olá!" seguido de uma conversa banal, não seriam nada aparentemente surreal, mas estava nervoso com o telefonema, porque não responder à pergunta colocada por mim mesmo sobre a sua origem.

Provavelmente descobriria que preferiria ficar calado e ouvir-te falar de todas as tuas teorias e ideias feitas da sociedade e de tudo quanto nos rodeia. Mas não, tu não me atendeste a chamada e fiquei bem, contente, porque o desassossego passou e nem sequer tinha perdido nada, pois nem tinha nada de importante a dizer, apenas tinha algo importante a ouvir.

Segui a minha viagem de maneira tranquila com uma sensação de que continuava a ter tanto para te dizer, sem nada me dizer que sim que era isso que eu queria. Provavelmente as coisas iriam fluir quando começasses a falar e eu iria falar e falar contigo durante minutos sem fim, se não houvesse nada que interrompesse a nossa conversa. Aparentemente, a simples ideia de te ligar por ligar não faria sentido na minha cabeça, mas naquele momento, precisava de te ouvir e de confirmar que estarias ali ao meu lado no éter de uma chamada, e que irias ficar tão entusiasmada com a chamada como eu…

Pensava em ir para um cantinho isolado, falar contigo sem ser descoberto, falar longamente como quem passeia à beira-mar, num rasgo de sol, no meio de uma tormenta, mas não, continuei no meu local de sempre a contar os segundos que faltavam para sair e ter uma desculpa para te ligar novamente…

Estava perdido nos meus pensamentos quando o telefone toca, atendo e dizes-me "Olá amor…" fico sem palavras, e esqueço tudo…


E para acompanhar o conto, fiquem com um vídezito...



Até já...

... blergh ...

Estou cansado... :|
Há quem esteja a precisar de trabalho, mas eu estou é a precisar de férias...
Acho que falta pouco, e este bocadinho de tempo é que vai custar a passar... :D

Até já, hoje não tenho cabeça para mais...


domingo, agosto 05, 2007

Dia comprido 2

Hoje o dia foi em grande também.
A começar de manhãzinha, depois de umas horitas na cama com um raid de moto4 pela Serra de Canelas.
Foi interessante, mas algo complicado,, devo confessar, a utilização da moto4 em raid é totalmente diferente, a gravidade nem parece a mesma força, e acreditem que puxa mesmo sempre para baixo. A terra, pó e lama eram em demasia e por variados momentos não via nada à minha frente tanto era o pó no ar, uma visibilidade abaixo de 1/8, com o perigo constante de numa moto4 não sermos nós que controlamos a moto, mas o chão, não é bem assim, mas quase... Depois no final um banhito à moto e ao pilotaço... :D


Depois um almoço em Aveiro e uma compra em grande que por motivos de força maior, vou ter de guardar para poder partilhar convosco. Um final de tarde à beira mar com grandes amigos e uma soneca no sofá da sala (habitué de domingo???)...

Enfim mais um dia bem passado...
Até já...

sábado, agosto 04, 2007

Dia comprido

Bolas...
Existem dias compridos, a imaginar pela quantidade de coisas que se vão fazendo.
Hoje é um desses dias, de manhã, fui montar com o resto do pessoal do núcleo uma parede de escalada, quer dizer, fiquei a ver montar, segurei uns tubos, dei umas opiniões e pelo meio ainda puxei umas cordas.

A tarefa ficou comprida já a meio da tarde, o que impôs uma viagem à nave desportiva descarregar uma placa excedentária, e nisto, ver o expectáculo, ou melhor a preparação do espectáculo do amiguinho Tony Carreira, que actua pela noite de hoje, no recinto... fantástico, para a próxima contratamos aqueles tipos para montar a parede de escalada, e aposto que em menos de 30 minutos fica no sítio.


Ainda deu tempo para ir a um bar de praia, tomar um refresco, jogar beach voley com a minha primalhada toda e arranjar-me para o concerto do ano do GAS que vai ser dentro de momentos em Guetim... ai ai ai, vai ser lindo, ainda vou a tempo de decorar umas letrinhas para logo...

Até já...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Férias, Perseidas e afins?

A mim já me começa a cheirar a férias...
O local de trabalho está vazio... no nosso piso, só o nosso gabinete e um na outra ponta é que tem vida própria...
Mais 15 dias e também vou para o descanso dos deuses... mas ainda tenho de descobrir onde isso fica... :D

E Perseidas? Normalmente o auge desta chuva acontece a dia 12, domingo, mas claro dias 11 e 13 também são dias de chuva de estrelas.... aliás a melhor chuva de Perseidas que vi, foi num dia 11 :D
(NOTA1: o pico de actividade de Perseidas é de 17 Julho a 24 de Agosto, NOTA2: 12 e 13 são noites de Lua Nova)

Algum dos meus ilustres leitores se quer juntar numa pesquisa interplanetária de vida para além da Terra? Esqueçam, eu também não, pelo menos com esta idade, mas ir ver as estrelinhas que me dizem?
Podemos discutir locais e coisas assim... mas qualquer campo longe da cidade e sem luz serve... Ó índio, podemos repetir os copos de martini em Braga, por exemplo... Também podemos ir visitar as pedras parideiras a Arouca... tantos sítios... digam coisas...

Bjs e abraços

P.S.: os a fins ficaram perdidos, talvez amanhã apareçam por aí...

Soneca

O trabalho tem destas coisas, posso aceder ao mail e coloca coisas novas no blog!
Mas hoje devo ter sido atacado por uma Tsé-Tsé...
Maldita, tou cheio de sono!

Abracix

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