quinta-feira, agosto 16, 2007

10º, chuva e 40 cm ...

Ontem foi um dia em grande!
Quando tudo o que previa era um feriado chato e sem fundamento, eis que me saiu o tiro pela culatra.
Começou com uma longa conversa com uma pessoa amiga, algo que não estava à espera e que me surpreendeu.
Depois de poucas horas de sono, uma viagem em vão até casa do meu companheiro de kayak... tive de andar a mandar pedras para a janela do quarto dele para o acordar, à quinta lá resultou, e sem partir nenhum vidro. O mar não parecia estar em modo de nos receber, a não ser que fosse para andar a beber muita água salgada, apanhamos um esfomeado de boleia e seguimos rumo ao Douro, paramos em Melres e colocamos os kayak's à água... chapinhamos durante cerca de 2 horas e acabamos o circo após uma grande chuvada e com ondulação no rio a parecer o mar em dia de brisa marítima Achei inacreditável como com um fetch tão pequeno, se formavam ondas de cerca de 40 cm (mini-ondas para os tipos do surf). Um saída estratégica num cais flutuante e toca a procurar alimento para a ténia do esfomeado (naquela altura estávamos todos esfomeados).
Um prego e um fino depois, partimos à procura da Black Pit, um geocache, que o esfomeado, tentava capturar pela segunda vez, após uma viagem de altos e baixos (a pé), decidimos enveredar pelo meio da vegetação (bastantes silvas -acho que ainda tenho uma enfiada no tornozelo esquerdo, mas felizmente não havia urtigas), deparamos com um sítio encantador, mas nada da cache, acabamos por desistir de procurar a cache, mas dentro de pouco tempo iremos lá para a 3ª e última tentativa do esfomeado... (agora até eu já vi as dicas do geocaching.com e já me lembro da árvore indicada)...
Seguimos viagem ao Poço Negro, vale a pena, o desgaste da suspensão da viatura, o caminho atribulado, mas o local é divinal... um poço envolto de pedra negra (o nome não deixa enganar muito), no meio de um vale quase esquecido da presença do Homem (não fosse o lixo deixado pelo caminho pelo verdadeiro Tuga - quando é que vamos ganhar todos consciência que devemos deixar as coisas mais limpas do que as que a encontramos?) e o sítio pareceria novidade como automóvel novo a sair do stand. O poço alimentado por uma pequena cascata, a qual escavou com a força da água, a pedra formando um local bastante ergonómico para uma sessão de hidromassagem, pena a água fria e o sol já não estar a incidir no vale, mas mesmo assim encantador... um local a revisitar...
Depois o regresso à viatura e descida até ao Douro, em que discutíamos se comíamos qualquer coisa ou íamos directos para casa devido ao avançar das horas e restantes compromissos do dia, até que somos invadidos por uma nuvem de fumo de frango de churrasco, digamos que ficamos todos rendidos à primeira sniffada... sentamos num daqueles bancos de madeira com mesa ao pé da nacional e lá marchou um pito de aviário e uma broa... roupa e cabelo a cheirar a churrasco e um cansaço inexplicável no resto do corpo...
Um jantar com amigos para ajudar a acabar o dia bem... e a expectativa de um dia ainda melhor a caminho...




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